A LINGUAGEM DO AMOR
O Dr. Ross Campbell, psiquiatra infantil, observa em seus estudos que todos nós temos uma espécie de tanque emocional cujo combustível é o amor e o mesmo estando vazio nos faz emocionalmente infelizes.
No mundo em que vivemos existem várias línguas e cada um entende melhor em seu próprio idioma e dialeto.
No amor também encontramos linguagens diferentes de comunicação.
Quando nos dispomos a amar uma pessoa, quer seja nosso próximo, namorado ou cônjuge, devemos descobrir como esta pessoa se sente amada, qual é a sua primeira linguagem do amor.
O que acontece é que às vezes amamos a pessoa de nosso jeito e em nossa linguagem do amor que nem sempre é a linguagem principal de nosso próximo.
Quando criança, aprendemos um jeito de amar de acordo com o mundo e as pessoas que viviam ao nosso redor.
Alguns aprenderam que o simples fato de oferecer um presente ou flores, por exemplo, já é uma demonstração de amor, mas para a pessoa que esta do outro lado isso pode significar pouco ou nada.
Existe uma estória de um casal que no dia de suas bodas de prata, (25 anos de casamento) a esposa disse ao marido: “querido, por 25 anos tenho entregado a casca do pão do café da manhã a você e comido o miolo que não gosto, mas hoje vou me dar o presente de passar manteiga na casca e comê-la” ai o marido responde: “querida eu amo o miolo do pão e o tenho deixado com você nestes últimos 25 anos porque pensei que gostava do miolo e não da casca”;
Moral da estória: ambos estavam enganados por 25 anos porque não se comunicavam adequadamente.
Assim tem sido a maneira inadequada de amar que alguns têm praticado.
Fazem gestos com amor e a melhor intenção, mas não atingem o objetivo.
Você dá presentes, bilhetinhos e outras lembranças, mas a pessoa quer ouvir uma palavra de afirmação, tipo: ”você mandou bem na prova.”, “ninguém faz isso como você”, palavras de elogio, bondosas, de encorajamento.
Alguns se sentem amados com um abraço, um aperto de mão, um tapinha, um toque, ou outro gesto que tenha um toque físico, com o casal caricias e beijos, porém outros sentem o amor quando detém a atenção pessoal total, conversas sem interrupções, sem tv, sem celular, olho no olho, ou saem juntos para um passeio, somente um para o outro e nada e ninguém mais.
Há pessoas que sentem o amor quando recebem uma ajuda em algum serviço braçal tipo trocar o pneu da bike, ajudar a desmontar o carro, um móvel, ajudar na arrumação da casa, lavar louças ou até mesmo comparecer no dia de encher a laje ou ajudar a consertar qualquer coisa junto com a pessoa.
O Dr. Gary Chapman, antropólogo, pastor, palestrante, autor de mais de 30 livros escritos sobre relacionamento familiar com mais de 30 mil atendimentos em consultório é autor do livro as 5 linguagens do amor subdividido assim:
- Palavras de Afirmação
- Tempo de qualidade
- Presentes
- Atos de serviços
- Toque físico
Mãos a obra, quem puder adquira este livro e aprenda mais.
Quem não pode tente descobrir qual a linguagem do amor de seu próximo e comece a ama-lo como ele recebe o amor.
E para os casais nem tem espaço aqui para comentar a imensa diferença que vai fazer em sua vida conjugal o fato de você por em pratica a primeira linguagem do amor de seu cônjuge, vocês certamente redescobrirão a paixão e se completarão como nunca antes.
Deus os abençoe.
Edson Oliveira
Afinidades.