Longe de ser uma brincadeira inocente, os jogos de azar — legalizados ou não — estão cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas. Assim jogar em bingos, sejam eles beneficentes ou não, na loteria, no bicho tem se tornado uma prática comum nos últimos anos, a ponto de tornar-se um vício que domina aqueles que estão fascinados pela ideia de apostar pouco e ganhar muito.
Mas, é importante lembrar que isso é inviável, pois, segundo os matemáticos, a probabilidade é mínima de alguém acertar os números da loto.
Jogo de azar não é para quem segue Jesus. Quem joga quer algo fora da normalidade do trabalho e do verdadeiro cristianismo.
Mesmo jogando com moderação e somente de vez em quando, é um desperdício de dinheiro. Além de tudo isso, as chances de ganhar são mínimas. Na Megassena, por exemplo, o jogador precisa marcar seis números em 60. Segundo cálculos estatísticos, ele teria de jogar 36.045.979.200 vezes para ganhar a bolada.
Um dos principais agentes que conduzem ao vício do jogo é a crise financeira. Com o alto índice de desemprego no país e a dificuldade de viver com os baixos salários, pessoas apelam para os jogos na esperança de ganhar um dinheirinho extra. Muitos se iludem com as estratégias de marketing usadas principalmente pelos cassinos para atrair o jogador: “Arrisque todo dinheiro que puder!”.
As Sagradas Escrituras, porém, encorajam-nos a ficarmos longe das tentativas de enriquecimento fácil. Observe o alerta em Provérbios 13.11: A fazenda que procede da vaidade diminuirá, mas quem a ajunta pelo trabalho terá aumento. O texto de Hebreus 13.5 complementa: Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
Apesar das dificuldades financeiras enfrentadas no dia-a-dia, não podemos colocar nossa esperança no dinheiro. Deus é soberano e proverá as necessidades da Igreja por caminhos honestos.
É no Senhor que devemos depositar nossa confiança!
SUGESTÕES DE LEITURA:
Provérbios 16.33; 23.5; Eclesiastes 5.10; 1 Timóteo 6.10
Pr. Silas Malafaia.